Nota Pública
Levar ao público a informação sustentada na verdade dos fatos, com o máximo de isenção possível e independência, é necessário à credibilidade e ao cumprimento do dever de quem noticia e forma opinião - o que exige boa formação profissional e conduta moral exemplar. Mas a expressa dificuldade por parte de alguns em considerar essa premissa na sua conduta “profissional” parece ser explicada por uma eventual formação deficitária.
Infelizmente, há casos em que tudo se explica pela má formação de caráter mesmo!
Quem, livre e conscientemente, decide abrir mão da ética em troca da autopromoção ou para promover a outro(s), por interesses escusos e em detrimento da verdade, é alguém que se deixa corromper!
Exemplos disso não faltam. Um deles ocorreu na última sexta-feira (30/07), quando circulou em blog da região, em redes sociais e repercutiu em emissoras de rádio um texto anônimo, produzido para ser “notícia”. Tendencioso e repleto de acusações sobre uma auditoria da Prefeitura de Jaguarari, o texto apontava para supostas irregularidades. Ao que esclarecemos:
Já em cumprimento, a auditoria no Município foi medida anunciada, ainda em campanha, pelo então candidato Antônio Nascimento. Há indícios fortes de cometimento de irregularidades pela gestão anterior, diga-se de passagem, uma de suas marcas, propositadamente acobertadas por alguns da imprensa que a bajulavam, possivelmente em troca de favores.
Lamentavelmente, os resultados dessa auditoria só confirmaram as suspeitas que grande parte da população jaguarariense tinha sobre a antiga gestão, apesar dos engenhosos esforços das “gargantas, canetas e teclados de aluguel”, que tentavam inutilmente esconder dos seus espectadores.
Agora que a fonte secou, continuam a usar da “mente criativa” e corrompida para propagar inverdades como se essas fossem algo a que eles decididamente não costumam fazer: notícia!
Se a preocupação fosse mesmo informar, não manipulariam fatos, nem omitiriam informações a fim de preservar o ex-gestor com quem notadamente tinham e têm “simpatia”. Também, não fariam vista grossa aos resultados apontados pela auditoria. São eles: 1) aquisições em condições suspeitas de materiais didáticos após perder a eleição municipal, ao custo de quase R$ 2 milhões, pagos em aproximadamente 30 dias; 2) superfaturamento de obras na reforma inacabada das escolas da rede municipal, no valor de R$ 10 milhões; 3) reforma maquiada no Hospital Municipal da sede, ao custo de mais de R$ 1 milhão, cujos problemas estruturais ameaçam o seu pleno funcionamento; 4) dívida de quase MEIO MILÃO DE REAIS com a Policlínica Regional de Saúde; 5) desconto em folha de servidores e o não recolhimento junto ao INSS, gerando uma dívida de mais de R$ 14 milhões;
Somem-se a isso, os processos na Justiça a que responde o ex-gestor. Situações que não são abordadas por esse tipo de imprensa, ou por vergonha de alinhamento ou por interesses alheios ao ato de informar.
Os “paladinos da moralidade” que agora alardeiam, conclamando pela Câmara de Vereadores, pelo Ministério Público e pela Justiça, para que apurem as denúncias que eles apresentam, há pouco tempo atacavam essas mesmas instituições quando essas agiam para apurar procedimentos duvidosos da gestão que, nas palavras deles, era impecável.
Manifestamos lamento aos que se sentiram atingidos pela nota e que, naturalmente, fingirão não se sentir. Ela realmente descreve a sua má conduta e, nisso, é compreensível sua vergonha travestida de indignação!
Todavia, nossa solidariedade aos bons profissionais da imprensa, que informam os fatos, criticam o necessário esclarecem à população, defendem o interesse público, mas que na sua honradez e bravura, ainda têm de dividir espaço com a imprensa de aluguel!
Ascom Jaguarari - Governo Cuidando da Nossa Gente